Peguei tanto sol em Padang Bai que resolvi sair um pouco da praia e conhecer a parte central da ilha. Fui para uma das cidades mais famosas de Bali, conhecida por seu artesanato, galerias de arte e seu ótimo astral: Ubud.
No início, achei a cidade bem turística: trabalhador demais para muito pouco turista, já que agora é baixa estação. Ao caminhar nas ruas, a cada hora alguém surge do além e te pergunta taxi? Caso você responda No, thanks, eles são capazes de insistir: transport?, where are you going?, what can I do for you? Se te vêem de mochila nas costas, então, é certo escutar um place to stay? Realmente isso é de enlouquecer. Mas depois de um ou dois dias em que os locais se familiarizam com você, as perguntas já não são mais tão invasivas e frequentes. Foi quando descobri que a cidade realmente faz jus à sua boa reputação. Me encantei!
Na frente de cada lojinha, uma oferenda, um detalhe, um charme!
Abaixo, alunos de Ubud na porta da escola.

A cidade oferece muitos passeios pela região, dentre eles conhecer (de longe) um dos vulcões ainda ativos e visitar o templo hindu mais antigo da ilha.


Outra atração do passeio foi visitar um templo construído em 926A.C., em um local considerado sagrado por eles: Tirta Empul. Há alguns anos lá descobriram uma fonte de água natural e cristalina, que julgam ter sido criada pela deusa Indra e que tem poderes curativos. Eles captaram essa água para purificação e construíram duas piscinas com várias saídas de água. Cada saída tem uma função: uma purifica pesadelos, outra é para pessoas que perderam familiares, outra é um antídoto para envenenamento, e assim por diante… Os devotos entram nas piscinas de Sarong e percorrem, em oração, cada uma das fontes.

Eu resolvi entrar também! Peguei minha canga de bali que, embora brasileira, passava muito bem por um Sarong, e lá fui eu! Se fui purificada ou não, não sei dizer. Mas passei um friiiio….
Que crianças lindas, e o uniforme, que fofo!
Não são lindas, Marcinha?! Umas fofuras!