A pobreza no país prevalece. Casas de palha ou bambu, esgoto a céu aberto, estradas esburacadas. Ter carro é privilégio de muito poucos. A maioria anda de lambreta, bicicleta ou a pé. As roupas, muitas vezes sujas de lama. A moeda, o Kip, vale muito pouco: US$1 = 8000 Kips. Minha piada infeliz: aqui sou milionária.
No sinuoso caminho pelas montanhas desde Luang Prabang até Vang Vieng (foram 7 árduas horas), passamos por muitas pequenas e esquecidas vilas, com suas casas na beira da estrada. A cena se repetia: os adultos carregavam seus filhos pendurados, andavam de lambreta ou vendiam comida em frente às suas casas. As crianças, quase sem exceção, pulavam, corriam, brincavam e nos acenavam, empolgadíssimas por ver um turista, dizendo “Sabaidee” (olá, em idioma do Laos). Impressionante como, apesar de tanta pobreza, as crianças parecem realmente felizes.
Conheci uma francesa que trazia um neném do Laos e que viajava à capital para concluir o processo de adoção do mesmo. Para ela, que vive aqui há quase um ano ensinando francês, o mais encantador é a doçura das pessoas. Até agora, e salvo alguns pequenos “incidentes” em Luang Prabang, tenho de concordar com ela.




Oi, Chan.
Pude perceber que como diz Buhda “O desejo é a raiz de todo mal” e nesse
nosso mundo capitalista o que impera é o desejo desenfreado de ter sempre mais, o carro do ano, a casa mais bonita etc…etc…etc, e com isso perdemos a possibilidade de realmente sermos felizes.
Bjs
Sami
Saminha, o que você escreveu me lembrou uma frase: “Ele era tão pobre, tão pobre, que a única coisa que tinha era dinheiro”.
Beijo grande!
Chan, tÔ adrando o seu olhar. que fotos lindas! um beijo cheio de saudades
Obrigada Si!
Também tou com saudades!
Beijos!!!
Chan querida,
Que delícia de viagem, que delícia de blog.
Te acompanharei por aqui nessa sua super empreitada, com muito orgulho de vc.
Shana Tova, um excelente ano.
Bjss
Marta
Obrigada Martex querida! Shana Tova pra você e pra Muri também!!!
Bjosss